quarta-feira, 16 de maio de 2012

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Homem que é homem não namora

Igualmente vós, maridos, coabitai com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais fraco…” 1 Pedro 3.7
Volto a falar da história dos meus pais porque é a história que me constituiu. Em meus posts costumo me referir demais aos meus pais, somente porque sou um filho descaradamente orgulhoso deles… e porque eles ensinaram quase tudo que sei.
Quando meu pai foi pedir minha mãe em casamento, ele entrou na casa do meu avô e minha mãe, muito discretamente, soltou um grito: “Pai, o Walter veio pedir minha mão em casamento!!” (nada discreto). A resposta do meu avô foi interessante: “Finalmente a Marta trouxe um homem de verdade para casa.”
Não sei quantos namorados a minha mãe teve (não foram tantos assim), mas pela história, sei que meu pai foi o único “homem” a ter a coragem para partir logo para o casamento, e não somente para um namoro (como os outros). Meu avô é um homem e tanto (quem sabe ainda não escrevo sobre ele), então essa frase é bastante emblemática para mim.
Sendo jovem, me deparo com uma situação que desafia a mim e a muitos outros. Pensando sobre qual seria a melhor maneira de abordar o assunto, me deparei com a questão do papel bíblico do homem perante Deus. Deus instituiu o homem para ser o cabeça do lar (I Co 11.3). O que isso tem a ver com namoro? Bem… como já disse antes, a Bíblia não fala de namoro. Mas certamente fala sobre casamento. Em outros posts, já falei sobre a importância de se pensar seriamente em relação ao casamento em meio a um namoro dentro do contexto cristão.
Então… se a Bíblia não fala sobre namoro, mas fala abertamente sobre o papel do homem no casamento e no lar… o que isso nos fornece como base para um namoro? Simples. O objetivo do homem em um relacionamento deve ser somente um: buscar o casamento. Se o seu namoro não lhe traz qualquer visão a respeito do casamento, então, sinto dizer, mas você não está namorando com as intenções corretas.
Então, se devemos buscar o casamento, qual é o papel do homem segundo a Bíblia?
“Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo. De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos. (…) Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo. Porque nunca ninguém odiou a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja; Porque somos membros do seu corpo, da sua carne, e dos seus ossos. Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa carne. Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja. Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido.” Efésios 5.23-33
Nós, homens, devemos nos sacrificar pelas nossa mulher, que é o vaso mais fraco. Devemos cuidar dela e velar pela sua honra (I Pe 3.7).
Mas então… o que isso tem a ver com o namoro? Bem… A minha dúvida hoje é: qual é a razão mais comum pela qual se inicia um namoro? Gostaria de dizer que a maioria dos namoros são iniciados por um homem que enxerga na mulher alguém que ele possa servir, pela qual possa se entregar e se sacrificar, tal qual o exemplo bíblico. Mas pelo que ouço e vejo, não é bem assim…
Por quê namorar? Já respondi isso em outros posts… mas volto a fazer este questionamento. Se não há uma real possibilidade de casamento, então para quê namorar? Por causa de um interesse? De um sentimento? Não… me desculpe, mas isso não é razão para se iniciar um namoro. Um sentimento pode até levar a um casamento, mas infelizmente vejo mais exemplos levando à direção contrária do que ao altar.
Quando um menino se interessa por uma menina, ele deve (de acordo com o padrão bíblico) enxergar nela a mínima possibilidade de uma pessoa à qual ele possa servir. Se investe somente numa atração, num interesse… então está contrariando a Palavra. Pois Deus não fez a mulher para o homem para que ele a pudesse dominar de maneira ditatorial ou tirânica, enxergando e buscando apenas o seu “interesse” ou sentimento.
O que quero dizer com tudo isso? Quer dizer que namorar não é de Deus? Ouso dizer que… não é completamente de Deus. Qual é o padrão mais comum que vemos entre um menino e uma menina que decidem namorar? Ele gosta dela e ela gosta dele, então começam a namorar. Mas e casamento? Bem… primeiro namoro, depois casamento.
Ouso afirmar o contrário.
Creio que se não há uma visão, uma possibilidade do homem exercer sua função bíblica em um relacionamento, então vai contra o que a Bíblia diz. “Mas é só um namoro! Há compromisso!” O problema é que com a desculpa de que devemos nos guardar fisicamente para o casamento, muitos cristãos olham apenas para a relação sexual e não levam a sério a entrega emocional. E esta acaba provocando danos quase irreparáveis. Vemos pessoas e mais pessoas penduradas em relacionamentos e ex relacionamentos que não a levam as lugar algum. Pior, chegam até a impossibilitar um novo relacionamento.
Cogitemos a seguinte hipótese: ele gosta dela, ela gosta dele. Ela quer filhos já e ele não sabe nem se quer ser pai. Não importa o quanto eles se gostam, há uma variável delicada entre eles. “Mas eles se amam!” Ok, não argumentarei contra isso (pois é um fator subjetivo). Vamos supor que comecem a namorar e tudo vai muito bem… até que um dia tocam na possibilidade de ter filhos. Mas nem um nem o outro cogita a posição contrária. E aí? Como fica? E o amor? Tarde demais… o sentimento já está em jogo e o coração já foi entregue. O que fazer? Terminar, logicamente, já que ninguém quer mudar. E então começa o processo de quebra de uma ligação emocional que já foi estabelecida.
O que me leva a minha segunda pergunta… e se esse tipo de coisa fosse discutida antes de se quer começar o namoro? Sim, é ridículo, afinal… estamos falando apenas de sentimentos. Mas e se meninos abraçassem o seu papel bíblico e enxergassem na menina não alguém para suprir a sua necessidade emocional mas alguém com quem pudessem cumprir a sua função com homem, de acordo com a vontade de Deus? Vamos propor o seguinte: antes de se quer namorar, conversemos sobre toda a “burocracia” (por falta de termo melhor) do casamento. Filhos, casa, apartamento, emprego, a maneira correta de se gastar dinheiro, em qual colégio os filhos devem estudar etc. Afinal, se há um namoro cristão, deve haver uma possibilidade de casamento. Obviamente. Se o homem e a mulher conversarem sobre todos os detalhes do casamento antes de começarem a namorar, imagina todas as pessoas que poderiam evitar um namoro desastroso que, desde o início, estava fadado ao término. Se eles enxergarem desde cedo que não daria certo, seriam capazes de evitar o envolvimento emocional… que depois haveria de ser destruído, a duras penas.
Mas para quê falar sobre isso se queremos “apenar namorar”? Porque já vi inúmeros amigos que se lançaram de cabeça num interesse, e não numa realidade. Se deixaram levar por um sentimento, e não por uma possibilidade plausível e real. O resultado? Pessoas que lidam diariamente com sentimentos de culpa, de perda, de vergonha, de vulnerabilidade… por quê? Porque colocaram uma emoção à frente do papel do homem e da mulher no casamento.
No lugar de garotos se tornarem homens que têm algo substancial para oferecer às mulheres (tal qual a Bíblia apresenta), temos meninos brincando de ficar, beijar e abraçar…. e pior, de namorar. Não há nada de errado com o namoro em si, contanto que ele tenha como alvo claro o casamento. Qualquer namoro baseado apenas em sentimentos é um desrespeito com o sentimentos dela, e uma completa corrupção e enganação da função bíblica dele.
E então… qual é o papel do homem e da mulher nesse panorama? As mulheres buscam homens que possam liderar, que possam ser o cabeça do lar. Isso é bíblico, isso está enraizado no DNA delas (pois Deus assim as criou). Mas se não houver homens à altura, o que fazem? Bem… já ouviu o clichê de que as mulheres preferem os cafejestes ou os bad boys? O que há neles que as atrai? Simples. Liderança, imposição, força, convicção… mas da maneira pecaminosa, uma corrupção do homem como líder.
Meninos: está na hora de nos tornarmos homens. Não podemos investir em relacionamentos que visam somente um interesse, andar de mãos dadas, um abraço, uns amassos. Temos que assumir a nossa função perante Deus como homens, dignos de confiança que possam sustentar uma mulher e amá-las assim como Cristo amou a igreja, de modo sacrificial. Temos que nos entregar pela nossa esposa, temos que nos sacrificar por ela, temos que sustentá-la e protegê-la pois elas são o sexo frágil. Devemos assumir nosso devido papel instituído por Deus!
Quando você buscar um namoro, não ponha em primeiro lugar o seu interesse, a beleza do sorriso, a maneira como ela joga o cabelo ou o quanto ela é charmosa. Procure alguém que você possa honrar e pela qual possa morrer, assim como Cristo fez pela Igreja. Qualquer coisa aquém disso é motivo de vergonha para o Evangelho.





Autor: Andrew, retirado do blog: “O Blog do Andrew”.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Estilingues da vida


Estou de volta em mais um post onde comento sobre o cotidiano.
Relutei em rescrever sobre esse tema, demorei e a gora ao invés de 1, agora são 3 situações que me inspiram a escrever.

Quero falar sobre o estilingue, aquele brinquedo que crianças usam para arremessar pedras.
Observo situações em que queremos nos arremessar/ projetar á frente, muitos de nós preferimos o caminho mais fácil para o sucesso e realização pessoal, mas sem avaliar o preço que isso custa.




Algumas conquistas na vida exigem de nós um grande e longo investimento, isso porque elas possuem maior durabilidade e relevância nas nossas vidas.
Sem demérito nenhum faço o seguinte exemplo: alguém determinado pode perder peso ou ganhar massa em questão de meses, agora, nunca vi ninguém por mais determinado que esteja, concluindo uma faculdade ou construindo carreira de sucesso em menos de 4 anos e o que dizer a respeito de família? Aí que não tem fim. Apesar do investimento maior e mais demorado, os benefícios destes se mostram por muito mais tempo, cito também um trecho do curso de investimento financeiro que faço:“as ações mesmo com seus altos e baixos, tendem a serem mais lucrativas a longo prazo, mas isso requer paciência para esperar e dinheiro para arriscar”

Novamente volto ao estilingue e para ilustrar uso o exemplo do jogo ANGRY BIRD que eu adoro, atualmente é o jogo mais jogado do mundo, para quem não conhece vou resumir: os porquinhos sempre roubam os ovos dos passarinhos e estes por sua vez se vingam utilizando um estilingue para se lançarem e atacarem os porcos, a aventura do jogo está em calcular o lançamento e acertar em cheio o porquinho, pois este ataque é suicida, acertando ou não o seu alvo, o pássaro perde a vida.

O estilingue me faz lembrar que para dar-mos um passo a frente, as vezes é preciso dar vários para trás, é preciso força para puxar o elástico que nos lançará e uma vez lançado, não volta atras, além disso, dá trabalho e custa um preço, precisamos aprender mais com a Catarina (ler post anterior)

A reflexão que quero deixar é que na vida, tem momentos que desperdiçamos força (vida) em movimentos desnecessários e outras vezes “economizamos” e não investimos o necessário para sair do lugar, eu posso dizer que nesse jogo de estilingue da vida real, eu me arrependo de vários movimentos desperdiçados, por uma ação ou por omissão minha, o que resultou em resultados indesejados ou resultado nenhum.

Depois do tombo, vida que segue e tomara que com os erros possamos aprender a traçar melhor as novas estratégias.


O temor do SENHOR é o princípio da sabedoria; bom entendimento têm todos os que cumprem os seus mandamentos; o seu louvor permanece para sempre.Salmos 111:10

Amado, oro para que você tenha boa saúde e tudo lhe corra bem, assim como vai bem a sua alma.
Muito me alegrei ao receber a visita de alguns irmãos que falaram a respeito da sua fidelidade, de como você continua andando na verdade.
3 João 1:2-3